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http://ri.unina.edu.br:8080/jspui/handle/123456789/12
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.creator | Santin, Elaine Stefani | - |
dc.date.accessioned | 2022-09-05T19:18:07Z | - |
dc.date.available | 2022-09-05T19:18:07Z | - |
dc.date.issued | 2020-06-18 | - |
dc.identifier.uri | http://ri.unina.edu.br:8080/jspui/handle/123456789/12 | - |
dc.description.abstract | Este trabalho tem o objetivo de analisar o conto Pele de Asno (1694), de Charles Perrault, a partir, principalmente, dos elementos arrolados por Vladimir I. Propp em Morfologia do Conto Maravilhoso, por meio do método de revisão de literatura sendo os principais autores Vladimir I. Propp, Charles Perrault, Nelly Novaes Coelho, Mariza B. T. Mendes. Observou-se que a origem dos chamados contos de magia é remotíssima e que eles conservam vestígios de ritos e de mitos de povos muito antigos. Inicialmente, essas narrativas eram transmitidas oralmente e, mais tarde, recolhidas da memória popular por autores como os Irmãos Grimm e Charles Perrault. Apesar de Charles Perrault ser considerado o autor da obra Contos da Mamãe Gansa (1697) – marco inicial da literatura Infantil -, após a análise do manuscrito original, o pesquisador Marc Soriano concluiu que a obra é, na verdade, uma colaboração entre Perrault e seu filho Pierre. Em Pele de Asno, tem-se a presença de 16 das 31 funções explicitadas por Vladimir Propp, consolidando a premissa de que as funções - partes fundamentais dos contos - são constantes e os personagens variáveis, além de essas narrativas serem monotípicas quanto à sua construção. No decorrer da análise, constatou-se o que chamamos de subversão do herói, pois, em outras histórias, constantemente, um príncipe ou jovem é que salva a princesa ou donzela. Em Pele de Asno, a princesa é do tipo herói-vítima que, ao fugir do reino do pai, traça seu próprio destino como heroína dela mesma, executando a tarefa recebida, casando-se com o príncipe, salvando-se do pai. Na perspectiva da Pedagogia, o presente estudo considera também que, quando se lê ou se escuta uma narrativa do maravilhoso – ou qualquer outra -, exige-se o esforço de nossas capacidades mentais superiores e se fortalece a atenção voluntária, a memória, a abstração, a generalização, e, por isso, é importante trabalhar com os contos de magia no processo educacional. Como narrativas deleite, tais contos auxiliam nesse processo ao mesmo tempo em que despertam o encantamento nas crianças e nos jovens. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Faculdade Unina | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Contos de Magia | pt_BR |
dc.subject | Charles Perrault | pt_BR |
dc.subject | Pele de Asno | pt_BR |
dc.subject | Morfologia do Conto Maravilhoso | pt_BR |
dc.title | Os caminhos e os descaminhos de uma heroína | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso | pt_BR |
dc.creator.Lattes | NA | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Coelho, José Francisco | - |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/9295574051098129 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Hubler, Sônia Maria Packer | - |
dc.contributor.referee2 | Rodrigues, Yara | - |
dc.description.resumo | Este trabalho tem o objetivo de analisar o conto Pele de Asno (1694), de Charles Perrault, a partir, principalmente, dos elementos arrolados por Vladimir I. Propp em Morfologia do Conto Maravilhoso, por meio do método de revisão de literatura sendo os principais autores Vladimir I. Propp, Charles Perrault, Nelly Novaes Coelho, Mariza B. T. Mendes. Observou-se que a origem dos chamados contos de magia é remotíssima e que eles conservam vestígios de ritos e de mitos de povos muito antigos. Inicialmente, essas narrativas eram transmitidas oralmente e, mais tarde, recolhidas da memória popular por autores como os Irmãos Grimm e Charles Perrault. Apesar de Charles Perrault ser considerado o autor da obra Contos da Mamãe Gansa (1697) – marco inicial da literatura Infantil -, após a análise do manuscrito original, o pesquisador Marc Soriano concluiu que a obra é, na verdade, uma colaboração entre Perrault e seu filho Pierre. Em Pele de Asno, tem-se a presença de 16 das 31 funções explicitadas por Vladimir Propp, consolidando a premissa de que as funções - partes fundamentais dos contos - são constantes e os personagens variáveis, além de essas narrativas serem monotípicas quanto à sua construção. No decorrer da análise, constatou-se o que chamamos de subversão do herói, pois, em outras histórias, constantemente, um príncipe ou jovem é que salva a princesa ou donzela. Em Pele de Asno, a princesa é do tipo herói-vítima que, ao fugir do reino do pai, traça seu próprio destino como heroína dela mesma, executando a tarefa recebida, casando-se com o príncipe, salvando-se do pai. Na perspectiva da Pedagogia, o presente estudo considera também que, quando se lê ou se escuta uma narrativa do maravilhoso – ou qualquer outra -, exige-se o esforço de nossas capacidades mentais superiores e se fortalece a atenção voluntária, a memória, a abstração, a generalização, e, por isso, é importante trabalhar com os contos de magia no processo educacional. Como narrativas deleite, tais contos auxiliam nesse processo ao mesmo tempo em que despertam o encantamento nas crianças e nos jovens. | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | Pedagogia | pt_BR |
dc.publisher.initials | Unina | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO | pt_BR |
Aparece nas coleções: | TCC - Pedagogia |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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